Doença psicossomática é quando problemas psicológicos se tornam físicos. É um processo pelo qual a pessoa “transfere” para o organismo a carga emocional decorrente de algum problema que está vivendo.
A explicação seria que a pessoa, por não saber expressar suas emoções e internalizar seus conflitos de forma adequada, acaba por armazenar suas tensões em seu corpo.
Os problemas mais relatados pelos somatizadores são dor no peito, fadiga, tontura, dor de cabeça, inchaço, dor nas costas, falta de ar, insônia e dor abdominal.
A forma mental de enfrentar a situação seria, por exemplo:
- Fantasiar, racionalizar, negar ou rezar.
- Fantasiar, racionalizar, negar ou rezar.
A maneira emocional de enfrentamento seria:
- deprimir-se, agredir, culpar os outros ou culpar-se, chorar e gritar.
- deprimir-se, agredir, culpar os outros ou culpar-se, chorar e gritar.
Ainda existem algumas atitudes de enfrentamento atípico, que seriam:
- isolar-se, exibir-se, brincar, arriscar-se, comer, beber, transar, fumar, trabalhar excessivamente.
- isolar-se, exibir-se, brincar, arriscar-se, comer, beber, transar, fumar, trabalhar excessivamente.
Distúrbios emocionais desempenham papel importante, precipitando início, recorrência ou agravamento de sintomas, distinguindo das doenças puramente orgânicas. Porém, elas podem se transformar em doenças crônicas. Tendem a associar-se com outros distúrbios psicossomáticos. Isso pode ocorrer numa família, em diferentes períodos da vida de um paciente ou em certos ambientes de trabalho e até de lazer. Geralmente esta conduta, que pode partir dos próprios médicos que acompanham o caso, gera muitas dúvidas ao paciente: “mas como é psicológico se está doendo?”; “mas é verdade, não é coisa da minha cabeça?”.
A hipótese de que uma pessoa tenha uma doença psicossomática não significa que a dor e a enfermidade não existem. Pelo contrário, o corpo realmente está em sofrimento, com dores, feridas, descontroles e descompensações orgânicas, que inclusive são até dificilmente controladas com as terapias medicamentosas e os recursos da medicina tradicional.
As doenças psicossomáticas podem se manifestar nos diversos sistemas que constituem nosso corpo, como por exemplo: gastrointestinal (úlcera, gastrite, reto colite);
respiratório (asma, bronquite);
cardiovascular (hipertensão, taquicardia, angina);
dermatológico (vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária, eczema);
endócrino e metabólico (diabetes);
nervoso (enxaqueca, vertigens);
das articulações (artrite, artrose, tendinite, reumatismos).
O diferencial mais importante para se considerar uma doença como psicossomática é entender que a causa principal desta descompensação física, que aparece no corpo, está na esfera emocional da pessoa, ligada, portanto à sua mente, aos seus sentimentos, à sua afetividade.
No organismo vivo, cada célula, ou melhor, cada grupo celular específico, possui funções próprias, que são muito específicas, para aquele tipo de função desempenhada por aquele órgão. Como é de se esperar, todos os nossos sentimentos, afetos e emoções impregnam essas células.
Senão, vejamos: quando ficamos com raiva, nosso organismo fica pronto ou para “fugir” ou para “lutar”, quando temos raiva, contraímos; nossos músculos ficam tensos, enquanto quando sentimos alegria, tranqüilidade, ocorre um abrandar dessas energias.
Existem Estudos que comprovam que pessoas mais fechadas, mais tensas e chegadas ao isolamento, tendem mais a desenvolverem quadros de tristezas, depressões e pessimismos. Seus corpos “sabem” o que as emoções lhes pedem e respondem com “obediência”, dando como resposta, quem sabe, uma cefaléia (dor de cabeça), uma gastrite (dor no estômago produzido por inflamação) ou quem sabe, uma doença do coração.
Às vezes, o que o corpo executou, não foi suficiente para redimir a pessoa da culpa, sobrevindo doenças mais graves, talvez, como uma desordenada proliferação de células defeituosas. Aliás, já foram comprovados em Estudos, que tais células sofrem um controle contínuo por nosso Sistema de Defesa Imunológico, que tem como finalidade, impedir uma produção desordenada de células anormais. Todos os componentes de nosso Sistema de Defesa Imunológico, ao que parece, estão ligados às emoções e sentimentos.
A doença é aquela verdade que a pessoa esconde de si mesma.
Portanto, se você se identifica com alguns destes sintomas, procure ajuda médica ou converse com um psicólogo. Esses profissionais ajudam a superar as dificuldades, especialmente na fase de diagnóstico. Mas lembre-se, depende muito de você mesmo querer se ajudar!
Somos muito mais competentes do que imaginamos para nos proteger e nos realizar. O que precisamos é acreditar nisso.
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