PSICÓLOGA DA ELIPSE CLÍNICA MULTIDISCIPLINAR
Beatriz Guimarães Otero
A mentira é sempre encarada com muita preocupação por parte dos pais. Por esse motivo, é importante ter em mente que, para uma criança de até 5 anos de idade, mentir é normal. Isso porque a realidade ainda é muito confundida com a fantasia.
A imaginação e a fantasia fazem parte do mundo da criança até os 5 anos, e são base para o pensamento lógico do adulto. Mas, à medida que a criança vai crescendo, essas funções vão dando lugar à noção de realidade, sem que sejam completamente extintas.
A mentira pode ser encarada como intencional a partir dos 7 anos de idade, fase na qual a noção de realidade já está estruturada e a criança sabe diferenciar bem o que é mentira e o que é realidade.
As crianças maiores podem mentir por vários motivos: temer castigos e repreensões, receber alguma recompensa, isentar-se de culpas, fugir de responsabilidades, melhorar a auto-estima, chamar a atenção.
Outro motivo que pode levar a criança a mentir é quando seus pais mentem. Se os pais pedem que a criança minta ao telefone dizendo que não estão em casa, estão ensinando seu filho a mentir. Isso no futuro se transforma no resfriado fictício para escapar da bronca da professora por não ter feito a lição, no automóvel de última geração que na verdade o pai não tem para chamar a atenção dos colegas, etc.
À medida que começam a ampliar sua rede de relacionamento, as crianças são treinadas a contar algumas mentiras para não magoar o outro, inibindo sua espontaneidade.
Uma pergunta muito importante que surge é: e como os pais devem agir diante de tudo isso?
Em primeiro lugar, os pais devem, sempre que perceberem uma mentira, pontuar a diferença entre a fantasia e a realidade. Além disso, a criança tem que saber que quando mente terá a desaprovação de quem a cerca e que, se contar a verdade, será admirada. Em vez de castigar, compete aos pais ensinarem os benefícios da verdade e os prejuízos da mentira. Afinal, as broncas e os castigos gerarão mentiras futuras com a intenção de fugirem disso.
Quando a criança desenvolve um comportamento mentiroso freqüente que se estende muito além dos 7 anos, os pais devem procurar ajuda profissional para compreender por que isso está acontecendo e receber as orientações necessárias. Isso porque após esta idade o emprego freqüente de histórias fantasiosas pode revelar problemas sérios. Afinal, a fantasia neste caso pode não ser mais considerada uma mentira proposital, mas, sim, uma fuga da realidade, como é o caso das psicoses em que a mentira vem em forma de delírios, em razão de uma quebra de contato com a realidade. Ou ela pode surgir também na forma de uma compulsão, como se fosse uma dependência.
Contudo, na maioria das vezes, a “imaginação fértil” das crianças indica um crescimento saudável, mas que exige a atenção de sempre.
A imaginação e a fantasia fazem parte do mundo da criança até os 5 anos, e são base para o pensamento lógico do adulto. Mas, à medida que a criança vai crescendo, essas funções vão dando lugar à noção de realidade, sem que sejam completamente extintas.
A mentira pode ser encarada como intencional a partir dos 7 anos de idade, fase na qual a noção de realidade já está estruturada e a criança sabe diferenciar bem o que é mentira e o que é realidade.
As crianças maiores podem mentir por vários motivos: temer castigos e repreensões, receber alguma recompensa, isentar-se de culpas, fugir de responsabilidades, melhorar a auto-estima, chamar a atenção.
Outro motivo que pode levar a criança a mentir é quando seus pais mentem. Se os pais pedem que a criança minta ao telefone dizendo que não estão em casa, estão ensinando seu filho a mentir. Isso no futuro se transforma no resfriado fictício para escapar da bronca da professora por não ter feito a lição, no automóvel de última geração que na verdade o pai não tem para chamar a atenção dos colegas, etc.
À medida que começam a ampliar sua rede de relacionamento, as crianças são treinadas a contar algumas mentiras para não magoar o outro, inibindo sua espontaneidade.
Uma pergunta muito importante que surge é: e como os pais devem agir diante de tudo isso?
Em primeiro lugar, os pais devem, sempre que perceberem uma mentira, pontuar a diferença entre a fantasia e a realidade. Além disso, a criança tem que saber que quando mente terá a desaprovação de quem a cerca e que, se contar a verdade, será admirada. Em vez de castigar, compete aos pais ensinarem os benefícios da verdade e os prejuízos da mentira. Afinal, as broncas e os castigos gerarão mentiras futuras com a intenção de fugirem disso.
Quando a criança desenvolve um comportamento mentiroso freqüente que se estende muito além dos 7 anos, os pais devem procurar ajuda profissional para compreender por que isso está acontecendo e receber as orientações necessárias. Isso porque após esta idade o emprego freqüente de histórias fantasiosas pode revelar problemas sérios. Afinal, a fantasia neste caso pode não ser mais considerada uma mentira proposital, mas, sim, uma fuga da realidade, como é o caso das psicoses em que a mentira vem em forma de delírios, em razão de uma quebra de contato com a realidade. Ou ela pode surgir também na forma de uma compulsão, como se fosse uma dependência.
Contudo, na maioria das vezes, a “imaginação fértil” das crianças indica um crescimento saudável, mas que exige a atenção de sempre.
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